Hoje, 12 de outubro, não é somente dia de Nossa Sra de Aparecida, mas também dia da Resistência Indígena na América Latina.
Desta forma devemos nos perguntar o porquê em nosso país não celebramos a data (12 de outubro) como tal. Apenas a celebramos como dia das crianças (enfatizada pelo comércio e capitalismo) e o dia de Nossa Sra. Aparecida.
Será que também não é hora de o Brasil resgatar a data como um dia de lembrança e luta pelos nossos povos nativos/ indígenas que até hoje são massacrados?!
A reportagem abaixo nos mostra o atraso do Brasil no resgate e consideração de nosso povo nativo/indígena em nossa terra, os quais nos constituem como brasileiros.
América Latina comemora Dia da Resistência Indígena.
![]() |
Comunidade Indígena. Fonte: Telesur |
Esta terça-feira o povo latinoamericano comemora uma vez mais o Dia da Resistência Indígena, como parte da reivindicação dos quais foram oprimidos com a chegada dos europeus às terras americanas.
Em 12 de Outubro, Dia da Resistência Indígena, também conhecido em alguns países na América Latina como o dia da Raça ou o dia de Colombo, se recorda o sangue derramado pelos povos nativos deste território, que foram vítimas da violência dos colonos cerca de 510 a 518 anos atrás.
Dia da Raça, dia de Colombo é o nome que recibe na maioria dos países latinoamericanos as festas de 12 de outubro em comemoração o desembarque do marinheiro Rodrigo de Triana en 1492, depois de ter navegado mais do que dois meses ao comando de Cristovão Colombo para o que viria ser chamado de América.
A denominação foi criada pelo ex-ministro espanhol Faustino Rodríguez-San Pedro, como Presidente da União Ibero-americana, que em 1913 pensou em uma festa que unisse a Espanha e a América Latina, elegendo para esta o dia 12 de Outubro.
No entanto, a Venezuela renomeou a festividade de Dia da Resistência Indígena,para honrar a perseverança dos povos nativos na sua luta por dignidade.
Na Venezuela, os povos indígenas têm um reconhecimento de sua rebeldia, o que os levaram a custa de muita luta à concessões a este povo, dentro da Constituição, à direitos negados a eles por séculos.
Esta Constituição, a única aprovada por referendo popular na Venezuela em 1999, prevê para os índios e os reconhece, em todo um capítulo inteiro, com oito artigos.
Além disso, 500 anos após a colonização europeia, a Bolívia é também um dos países da região que consolida um processo de revolução democrática e cultural, com a inclusão dos povos indígenas para as funções de decisão nacional.
Evo Morales, da etnia indígena aymara, é presidente da Bolívia desde 2005. Em seu governo empreendeu diversas iniciativas que defenderam o povo indígena desta nação.
No entanto, em outros países da região, como Chile e Paraguai, as comunidades indígenas ainda lutam para conseguir seus direitos defendidos.
No Paraguai, os povos indígenas se mantêm à espera de sejam devolvidas seus territórios ancestrais. Sem habitat, comunidades inteiras sobrevivem em áreas urbanas.
Depois de três queixas, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), sancionou a favor de que o Estado paraguaio restituisse as terras aos indigenas.
Um esforço similar também mantém os indígenas mapuche no Chile, onde os nativos levam a diante um protesto para exigir do governo o reconhecimento do seu direito de acesso
às terras, as quais têm sido gradualmente retiradas destes.
às terras, as quais têm sido gradualmente retiradas destes.
Fonte: Telesur.
http://www.cubadebate.cu/noticias/2010/10/12/latinoamerica-conmemora-dia-de-la-resistencia-indigena/
Nenhum comentário:
Postar um comentário